Caso o seu dentista solicite este exame, é importante você saber que nele você ficará sentado numa cadeira específica do equipamento de tomografia ou você ficará de pé, de frente para o aparelho de raios x a depender do modelo de tomógrafo utilizado. O ajuste da sua cabeça será realizado de acordo com a região da boca que o dentista solicitou que seja visto nessa tomografia. Você paciente deverá ficar imóvel, sem se mexer, até que o aparelho dê uma volta completa ao redor da sua cabeça. Para este exame, é importante que o paciente permaneça sem realizar movimentos tanto com a cabeça, quanto com a língua e dentes durante sua realização. Caso o paciente movimente, a imagem ficará tremida, e haverá necessidade de realizá-la novamente. Em quanto o aparelho estiver girando, significa que ele está captando as informações das suas arcadas dentárias para formar a imagem da tomografia computadorizada. Outro detalhe importante na tomografia computadorizada, é que objetos de metal devem ser removidos da região de cabeça e pescoço antes de iniciar o exame, como por exemplo, brincos, prendedores de cabelo, colares e piercings. Além destes, as próteses que tenham metal também são retiradas (próteses móveis). Estes objetos precisam ser removidos pois eles vão aparecer na imagem que for gerada caso não tenham sido retirados, e podem atrapalhar ou mesmo impedir a visualização de pontos importantes da sua tomografia.
O principal objetivo de uma tomografia computadorizada odontológica é permitir a visualização em detalhes da região na qual o exame foi realizado. Esse exame é indicado, sobretudo, para identificação dos processos patológicos (cistos e tumores), avaliação de traumas faciais, fraturas, trincas na raiz, investigação de canais dos dentes, partes de osso da articulação temporomandibular (articulação responsável pela abertura e fechamento da boca), seios paranasais (espaços de ar na face), visualização de dentes inclusos ( dentes que não apareceram na boca e podem estar presos no osso) e avaliação da extensão e integridade das corticais ósseas (osso entre os dentes), bem como o planejamento de implantes ósseointegrados. Na implantodontia é um método auxiliar muito importante, pois permite a avaliação exata da estrutura óssea (quantidade de osso para se colocar um implante ou se há necessidade de fazer cirurgia para colocar mais osso no paciente – enxertos). Ainda pode ser utilizada para gerar arquivos que podem ser convertidos em protótipos, ou seja, reprodução em impressoras 3D para um diagnóstico e planejamento ainda mais precisos.